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A PECUÁRIA PARANAENSE SERÁ PREJUDICADA COM A LIBERAÇÃO DA VACINAÇÃO DA FEBRE AFTOSA.

07/02/2019

A questão do Estado do Paraná se tornar Livre de Aftosa sem vacinação, prejudicará muito a Pecuária paranaense, principalmente no aspecto de crescimento.

Para o diretor presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Afonso Kroetz, o pleito do Paraná para seguir o calendário do Bloco I irá permitir que o Estado obtenha o reconhecimento junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2021. Algo estratégico para todos os elos da cadeia produtiva.

Com o reconhecimento de Zona Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, a carne paranaense, independentemente da cadeia, poderá acessar mercados que pagam mais, que hoje estão fechados devido a vacinação, diz Kroetz.

No meu entender o que tem haver a vacinação com os aspectos de qualidade animal, mesmo porque a qualidade animal vem de um trabalho genético e não à prevenção de doenças, ou seja, uma coisa não tem nada ver com a outra. Na verdade o que vai acontecer na Pecuária Bovina Paranaense, a mesma ficará limitada, devido ao bloqueio de entrada de animais de outros Estados prejudicando e muito a comercialização.

Outra questão preocupante seria um interesse somente para o segmentos específicos, sendo que a situação da Pecuária Bovina Paranaense cada vez vem regredindo, com esta atitude obviamente será pior.

O Governo do Estado não deve estar obtendo as reais informações contraditórias referente a esta liberação, no sentido de prejudicar diretamente ao Pecuarista Paranaense, sendo que a obrigação do Governo é atender todas as classes, não beneficiando um e prejudicando o outro, deve obter um consenso, mas o fator principal da liberação da vacinação esta na credibilidade real da prevenção.

A Sociedade Rural do Paraná vem lutando e debatendo com argumentos contraditórios a esta liberação, não só com ações prejudiciais ao comercio de gado no Estado como também principalmente nas gestão sanitária.

A ABEBB Associação Brasileira dos Exportadores de Bovinos e Bubalinos independentemente do Governo do Paraná, irá solicitar ao Governo Federal através do Ministério da Agricultura uma atenção maior a esta questão sanitária.  Vamos enviar através de oficio uma carta de revindicação  se colocando contra á liberação, solicitando para se fazer uma avaliação mais aprofundada, ao mesmo tempo solicitaremos um prazo para entrega de um relatório com informações mais aprofundadas sobre a situação.     


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